Trata-se de uma república autônoma da Ucrânia que foi anexada pela Rússia em 2014, fato que gerou o conflito na região e que perdura até hoje. A crise na Crimeia foi motivada pela deposição do presidente ucraniano alinhado às políticas russas, seguida de um referendo na península que aprovou a sua união com a Rússia.
Quem nasce na Crimeia e russo ou ucraniano
Grupos étnicos
Os tártaros da Crimeia foram expulsos à força para a Ásia Central pelo governo de Josef Stalin. Após a queda da União Soviética, muitos tártaros da Crimeia começaram a voltar para a região. De acordo com o censo ucraniano de 2001, 58% da população da república são de etnia russa, e 24% são ucranianos.
Por que a Rússia anexou Crimeia
As regiões, que declararam unilateralmente a sua independência da Ucrânia, foram unidas como uma única nação depois e pediram a anexação à Rússia de acordo com um referendo que reflete tal desejo. A Rússia deferiu o pedido quase imediatamente através da assinatura de um tratado de adoção com uma nação recém-formada.
Qual é a capital da Crimeia
Simferopol
Na sequência, está a capital da Crimeia, Simferopol, com 332 mil pessoas. Simferopol é a capital da República Autônoma da Crimeia e a sua segunda maior cidade.
Como a Crimeia se tornou parte da Ucrânia
Somente em 1954, ela foi, mediante acordo entre russos e ucranianos, inserida no território da Ucrânia. Em 1991, por meio da desintegração da União Soviética, a Ucrânia se tornou uma nação independente. Nesse contexto, a Crimeia adquiriu uma posição política de república autônoma na divisão regional da Ucrânia.
O que tem na Ucrânia de valioso
Em 2019, o país era o 7º maior produtor mundial de minério de ferro, o 8º maior produtor mundial de manganês, o 6º maior produtor mundial de titânio, e o 7º maior produtor mundial de grafite. Era o 9º maior produtor do mundo de urânio em 2018. A Ucrânia conta com ricas jazidas de minério de manganês no Donbas.
Qual interesse da Rússia invadir Ucrânia
A invasão da Ucrânia pela Rússia ocorreu no início de 2022. Ela foi motivada pelo avanço da Otan no Leste Europeu e por questões geopolíticas entre os dois países envolvidos. Interesses territoriais, culturais e econômicos motivaram a invasão da Ucrânia promovida pela Rússia.
Que presidente russo teria cedido a região da Crimeia à Ucrânia
Essa população corresponde a 60% dos mais de dois milhões de habitantes da região, que foi cedida à Ucrânia ainda na época da União Soviética pelo líder do Partido Comunista, Nikita Khrushchev.
O que tem na Crimeia que a Rússia quer
Criação de fatos consumados. Na guerra atual, a Rússia tenta consolidar sua presença na região. Além de conquistar o Donbass, o Kremlin declarou a criação de um corredor terrestre ocupado pelos russos dali até a Crimeia como um de seus objetivos de guerra mais importantes.
Porque a Rússia quer tanto a Ucrânia
A visão dominante do nacionalismo russo é que a Ucrânia é uma nação eslava irmã e, além disso, o coração da nação russa. Essa é uma ideologia muito poderosa, que faz da Ucrânia um elemento central da identidade russa", diz ele.
Qual real interesse da Rússia na Ucrânia
A invasão da Ucrânia pela Rússia ocorreu no início de 2022. Ela foi motivada pelo avanço da Otan no Leste Europeu e por questões geopolíticas entre os dois países envolvidos. Interesses territoriais, culturais e econômicos motivaram a invasão da Ucrânia promovida pela Rússia.
Por que a Rússia odeia a Ucrânia
"A Rússia não vê a Ucrânia como apenas mais um país. A visão dominante do nacionalismo russo é que a Ucrânia é uma nação eslava irmã e, além disso, o coração da nação russa.
Porque ninguém defende Ucrânia
A explicação está numa "formalidade", a ausência de "uma cláusula automática para a defesa" da Ucrânia "caso seja atacada". Não ser "membro da NATO e não ter acordos de defesa nem com os Estados Unidos nem, que eu saiba, com outros países europeus" deixa os ucranianos numa posição de fragilidade.
Tem risco de uma Terceira Guerra Mundial
O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, disse nesta 2ª (25. abr. 2022) que o Kremlin se compromete a continuar as conversas de paz com a Ucrânia, mas alertou para o perigo “real” de uma 3ª Guerra Mundial que “não pode ser subestimado”.
Porque a Ucrânia não ataca a Rússia
— Os sistemas de armas que estamos fornecendo, os ucranianos nos deram garantias de que não usarão esses sistemas contra alvos no território russo. O diplomático realizou a afirmação junto ao secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg.